"PORQUE EU SEI QUE O MEU REDENTOR VIVE"


domingo, 29 de abril de 2012

A Bela Cidade

Eu gosto de viajar, gosto muito… muito mesmo. Ver, ouvir, sentir, cheirar, apreciar, conhecer, degustar, fotografar, oh coisa boa!

Quando visitei Itália (por excelência o país da arte), comecei por Milão. Depois de percorrer a Galeria de Vittorio Emanuel, entrando pela praça do La Scala, do outro lado encontrei a Duomo.
Fiquei extasiada, subitamente e por alguns momentos, não posso precisar quanto tempo, tive um adormecimento muscular, fiquei estática, perdi a noção de espaço, as lágrimas inundaram-me silenciosamente, não conseguia falar…

A beleza é indescritível!

Ao voltar a um estado considerado normal, ainda muito emocionada, percebi que acabara de ser acometida pela raríssima síndrome de Stendhal.

Que saudades tenho de ir ao encontro da arte bela!

Por vezes penso na Nova Jerusalém. O episódio da Duomo de Milão (que nem sequer é comparável) faz-me imaginar e desejar ter esse encontro. Como será?
Em Apocalipse 21:9-27 e 22:1-5 é-nos dada a ideia da Cidade Santa:

- O Templo será o próprio Deus e o Seu povo (Igreja) usufruirá da Sua presença (21:22);
- Será murada por uma grande e alta muralha, com 3 portas em cada ponto cardeal, elas são 12 pérolas onde figuram os nomes das doze tribos de Israel e junto a cada porta estará um anjo (21:12-13,21);
- A muralha também terá 12 fundamentos, adornados de diferentes pedras preciosas, que levam os nomes dos apóstolos de Cristo (21:14,18-20);
- Terá o formato quadrangular e será a maior jamais construída (21:16);
- A sua beleza será perpétua, pura e cristalina, pois será feita de ouro puro, semelhante a vidro límpido (21:18);
- Não necessitará do sol, nem da lua, pois será a glória de Deus a iluminá-la e Cristo será a sua luz (21:23, 22:5);
- As portas nunca se fecharão, porque todos se respeitarão e andarão na luz de Cristo, não haverá perigo algum (21:24-27);
- O rio da água da vida descerá do trono de Deus e do Cordeiro e nunca secará. No meio da praça estará a árvore da vida que produzirá, continuamente, doze tipos de frutos, para consumo público e gratuito e as suas folhas darão saúde (21:4), não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque todos os males do mundo actual serão banidos;
- O seu governo será perfeito, a soberania estará no trono de Deus e do Cordeiro e será aceite com regozijo por todos os servos que ostentarão o nome de Deus e verão a Sua face (22:3-4).

Dá para imaginar? Não, jamais um mortal poderá imaginar tanta beleza; porém, um dia vou ver todo o seu esplendor. Já fui convidada para a viagem.

“Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro” – Apocalipse 21:27

Eu vou lá estar! E tu?

sábado, 21 de abril de 2012

Dia da Terra

Terra = Mundo = Planeta Azul
 Amanhã celebra-se o DIA da TERRA.
Instituído a 22 de Abril de 1970 pelo activista ambiental e senador americano Gaylord Nelson, teve em vista a luta contra a poluição e a criação de uma agenda ambiental.
A internacionalização da data deu-se em 1990.

Claro que o despertar das consciências para os problemas da Terra serve a todos os povos; claro que é obrigação de todos os seres racionais e usufruidores, proteger o Planeta. Mas, deverá a consciencialização dos crentes ser mais responsável que a dos outros homens?

As Escrituras mostram que:
1º - Foi Deus que criou o Mundo (Génesis1:1)
2º - Não há elementos acidentais, nem dispensáveis, no Planeta (Génesis 1:11,14,20,24,26)
3º - Deus estabeleceu uma relação entre o ser humano e a criação (Génesis 1:28-30)
4º - Deus observou tudo o que fez e viu que era muito bom (Génesis 1:31), ou seja, deu uma dimensão ética e estética à Sua obra.
Então, a preocupação pelo meio ambiente tendo em vista o bem-estar e sobrevivência do Planeta, tem nos crentes um sentido superior, baseado na fé, mas de louvor e glória ao Criador.

Lembrando que o ser humano faz parte da criação, devemos enfocar a nossa atenção para o facto de termos sido criados à imagem e semelhança de Deus (Génesis 1:26-27) e ser criado à imagem de Deus significa, também, ser responsável pela Terra, assegurando a manutenção e o equilíbrio da obra divina (tanto no meio físico como no moral).

As ameaças ao Planeta são assustadoras: a instabilidade política, a imoralidade, a pobreza, a existência de armas nucleares, a poluição industrial, a desertificação..., são reflexo do mau uso que o homem lhe tem dado.
Entretanto, a Bíblia oferece-nos diversas perspectivas de manutenção ecológica. Lendo as leis do Velho Testamento, encontramos a preocupação de Deus com a terra, os animais, a pobreza, a moral e muitas outras matérias, de modo a preservar o equilíbrio da natureza e da raça humana.

 Deus mandou o homem cultivar e guardar o Jardim do Éden (Génesis 2:15) e isso é assim até hoje, neste jardim que é a Terra.
Como filhos de Deus sabemos que um dia vamos usufruir de novos céus e nova terra, mas temos a responsabilidade de contribuir para uma vida melhor para todos enquanto vivermos aqui. Cuidar da Terra deve ser um compromisso de vida para que sejamos dignos de ouvir de Deus:

“Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.”
Mateus 25:21

sábado, 14 de abril de 2012

Iguais, mas Diferentes!

No Domingo passado foi celebrada a vitória da vida sobre a morte. Convém-nos agora observar se foi só um período de lembrança e festa ou se, verdadeiramente, foi catalisador de mudança e consagração.
A lição é-nos dada por dois homens que tiveram especial destaque durante a Paixão de Cristo. Foram eles, Judas e Pedro.


Judas era o tesoureiro do grupo de discípulos (João 13:29).
Do registo dos evangelhos, podemos concluir que era: hipócrita (João 12:5); desonesto (João 12:6); e ambicioso pois, para Judas, tudo tinha um preço. Veja-se que, ao receber a honra do pão molhado das mãos de Jesus (João 13:27), tentou impressionar com uma espiritualidade que não fazia parte do seu rol de qualidades, mas já tinha negociado a traição ao Mestre (Lucas 22:3-6).


Pedro era um dos mais activos e respeitados discípulos, ele fazia parte do círculo íntimo de Jesus (Marcos 9:2), mas era um homem: medroso (Mateus 14:29-30); impulsivo (João 18:10); e inconstante. Pedro vivia nos extremos, por isso, na última noite que passaram com o Mestre, ele garantiu que jamais O negaria (Marcos 14:29-31) entretanto, em poucas horas, ele não só negou a Jesus como praguejou (Marcos 14:67-71).



Perante este cenário, resta-nos concluir que Judas e Pedro eram homens iguais, frágeis, controversos, mentirosos e traidores.
Também na sequência das suas atitudes (venda e negação), ambos perceberam que tinham pecado e sentiram a dor da culpa.

Iguais, mas diferentes!

Judas reconhecia a superioridade de Jesus, mas era um homem carnal…
Deixou-se obnubilar, ficou preso em si mesmo e sentiu remorsos. Ele não conseguiu perdoar-se, nem pedir perdão, simplesmente procurou descartar-se do negócio devolvendo o dinheiro, mas continuando a não suportar a culpa, enforcou-se (Mateus 27:3-5).

Pedro amava Jesus, ele era um homem espiritual…
Quando o galo cantou depois da terceira vez que negou o Mestre, ele lembrou-se das palavras de Jesus e, retirando-se, chorou amargamente (Mateus 26:75). Pedro soube retratar-se, arrependeu-se, não fugiu, aprendeu com o erro e acabou por ser o principal impulsionador da igreja primitiva.

E então, eles eram iguais? Sim, mas não!

De alguma forma, todos nós, em algum momento da nossa vida, estamos representados nas características que fazem de Judas e Pedro homens iguais.
Mas o mais importante é a nossa atitude na hora do reconhecimento do pecado. Deus nos ajude a que seja de mudança e consagração, marcando a diferença.

“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus como ressurrectos dentre os mortos e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.” – Romanos 6:12-13

domingo, 8 de abril de 2012

Porque Ele Vive



“No primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando os aromas que tinham preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro e, ao entrar, não acharam o corpo do Senhor Jesus.




Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões, com vestes resplandecentes. E, estando elas possuídas de temor e abaixando os olhos para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos ao que vive?” – Lucas 24:1-5

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Paixão de Cristo



“Deus prova o seu amor para connosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Romanos 5:8
Oh, Cristo amado!
Quanto sofrimento, quanta dor.
Suportastes as afrontas calado,
através do Teu mui infinito amor
Oh, Cristo amado!
Este mundo não era digno
de tão imensurável amor,
mundo que rejeita a paz,
que promove a guerra, o ódio e o rancor.
Chicotadas, cusparadas,
escárnios e zombarias,
assim te trataram, oh, meu Cristo!
Quem tal preço pagaria?
Foste traído, abandonado
por quem comia Contigo,
mas demonstraste o dom do perdão
chamando o traidor de amigo.
Oh, Cristo amado!
Que amor sublime é esse?
Ensina-me a amar assim,
amar sem interesse,
amar quem não gosta de mim.
Coroado foste pela vil coroa de espinhos,
levando nos ombros a rude e pesada cruz
por um longo e doloroso caminho.
Cruz que era minha!
Cujo peso se fazia dos meus pecados,
mas suportastes tudo por mim.
Foste ferido, Teu sangue por mim foi derramado.
Oh, Cristo amado!
Há quem se revolte pelo Teu sofrimento,
fique à procura de um culpado
pelo Teu injusto julgamento;
há quem diga serem os Romanos,
outros afirmam serem os Judeus,
mas que ledo engano,
quem Te crucificou fui eu.

Sim, humanidade,
eu crucifiquei o Cristo!
Através dos meus muitos pecados,
mas graças ao Seu sofrimento,
hoje sou inocente e não mais culpado.
Foi por mim, que Ele suportou a rude cruz,
para derramar nas minhas trevas
a Sua gloriosa e divina luz.

Obrigado, meu Cristo
por tão grande amor.
Sou apaixonado por Ti
pois Tua Paixão, na cruz me conquistou.
Quero servir-Te, oh, Cristo amado!
Por todos os meus dias,
como servo deste eterno e sublime amor,
amor que eu sei que não mereço,
mesmo sendo pela Graça, não foi de graça,
pois na cruz, pagastes um alto preço.
Oh, Cristo amado!
Te agradeço por tão grande redenção;
faço desta poesia, um salmo de louvor
que traz versos permeados de amor,
que reflecte por Ti, a minha gratidão.

(Luiz de Jesus)